Bem, partilhei de uma tristeza profunda comigo mesmo, afinal, sou um ser negativo, reflexo da condição financeira negativa onde sempre estive. Tudo bem, embora não tenha lido nada, de novo, zero páginas, escrevi bastante, mas escrevi para dialogar comigo mesmo, num longo e extenso fluxo e em longas seis páginas à mão (forma de compensação por ter me esquecido de escrever no dia anterior). Digitei mais de três mil palavras, entretanto, trabalhei muito pouco no conto atual (outro grande pecado). No mais, gastei tempo com nada, senti aflição e desespero, ansiedade e angústia, fui eu, apenas o defeituoso eu de todos os dias. Talvez seja o espírito natalino que, em mim, atua de forma inversa. Eis o texto, eis a reclamação, eis a manifestação, eis o fim do ano. Até breve.
Diário de escrita