O dia de inferno chegou ao fim. Não, não me refiro a um péssimo dia de escrita ou de problemas emocionais, falo apenas do calor insuportável. As torneiras da casa parecem a gás, já que só sai água morna. O dia que ainda continua abafado, modorrento e insalubre. Viva a humanidade que cometeu suicídio por avareza e cobiça. Foderam o planeta inteiro e agora estamos pagando os pecados cometidos pelos burgueses e seus asseclas. Bom, tirando isso, continuo escrevendo o mesmo conto, agora com 64 páginas digitadas, mais de vinte e duas mil palavras, faltando ainda concluir mais três partes até o final, o maior “conto” que eu escrevi até então. Ao todo, entre o conto, o livro e o fluxo, escrevi cerca de três mil e novecentas palavras, quase quatro mil. Ah, também terminei de ler o livro de contos do Cortázar, “Alguém que anda por aí”. Dei nota cinco de cinco. Só um conto me incomodou e, mesmo assim, só o final dele. O resto eu achei ótimo, muito bem escrito e delicioso desbravar. Foi muito bom conhecer o falecido autor argentino por um livro de contos, me deu coragem para ler mais alguns dele que eu tenho na coleção. Provavelmente, lerei outro de contos antes de me aventurar nos romances. É isso. Preciso de outro banho morno (já que não existe água fria encanada) antes de dormir. Nos lemos outra vez amanhã, outro dia no inferno, feriado no inferno (parece até nome de filme de terror B). Até breve.

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