Em torno de duas mil palavras escritas, quase vinte páginas de leitura, nem sequer um minuto sem sentir saudade e dor. Por um breve momento, parei de sentir saudade para sentir ódio do Koch, o hipócrita que escreveu um livro inteiro sobre escrita, mas dedicou seis páginas inteiras para afirmar que o talento, o dom, e a vocação (essa baboseira toda) existem, mesmo que tudo escrito antes e depois contradigam o que foi escrito. Queridão, se talento existisse, ninguém precisaria de um professor para aprender alguma coisa. E antes que digam que pode-se aprender sozinho, coisa que eu já fiz também, ninguém aprende sem praticar e quanto mais se pratica, melhor será o desempenho. Tipo eu com o sofrimento, pura prática. Até.
Diário de escrita