Hoje foi dia de profundo desinteresse pela escrita, muito embora eu tenha ficado instigado pela leitura. Li vinte e poucas páginas dos ensaios sobre escrita do Frei Betto, que apesar de religioso é um camarada dos melhores. Escrevi pouco mais de mil e quatrocentas palavras. Não consegui fazer minhas coisas pela manhã, à luz do dia, e acabei ansioso e nervoso, deixando tudo para os últimos instantes de lucidez. Espero conseguir melhorar essa marca no dia seguinte, necessito do hábito da escrita matutina para melhorar meus textos e combater minhas ansiedades. No mais foi isso, no menos não foi nada disso. Mafalda segue internada, continua fraca e sem vontade, talvez um reflexo distante do pai dela. Difícil levar a vida adiante quando o emocional permanece abalado. Nos lemos depois, até.
Diário de escrita