Escrevi duas mil e quinhentas palavras, um pouco mais que isso. Fui produtivo? Acredito que sim, mas não só por esse monte de palavras aleatórias, mas pela conclusão que acabei chegando. Tive outra ideia, embora essa seja nova, é mais uma ideia para resolver as ideias antigas. Outra questão de organização, outra questão de gestão do meu tempo e da resolução das inúmeras tarefas e pendências que eu tenho nessa vida atribulada. Algo que me colocará de volta na linha de produção dos meus textos criativos e não apenas em divagações e pensamentos abstratos. Hoje li Pessoa, mais um pouco do Desassossego dele e, consequentemente, do meu. Trabalhei com possibilidades, risquei tarefas da pequena lista que me dei e, mesmo assim, deixei coisas para fazer. Não dá para fazer tudo, não desse jeito, não o quanto eu gostaria. Bem, acredito que conseguirei mudar algumas coisas importantes, mas não sei quantas conseguirei mudar e nem quanto levarei para chegar a isso, mas vou tentar mesmo assim. É terrível pensar desse jeito, mas é o que tenho para me consolar. E, como disse Pessoa: “Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda.”  Até a próxima entrada.

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