Mil e quatrocentas palavras escritas, mais de vinte páginas lidas, rendendo bem ainda, mas com a mesma sensação de frustração constante. Nada que o remédio possa consertar, isso é comigo, tenho que me designar menos tarefas ao dia para me dar possibilidades maiores de conclusão. Estou progredindo mais, é perceptível, mas falta tanto, tanto, que até desanima. Transtornos demais para um único cérebro. Melhor que eu faço é pensar nos malditos passinhos de bebê. Aquela gentileza que precisava ter comigo está sempre ficando esquecida, a paciência também, um combo de erros, também, o que esperar de alguém que passou quase cinquenta anos vivendo negativamente de derrotas frequentes? É isso, volto no dia seguinte para mais reclamações, ao menos nisso eu sou mestre. Até.
Diário de escrita