Passei outro dia triste, pensando no Dino, imaginando soluções para suas dores e diagnósticos. Enquanto fazia isso, organizava o escritório, separando livros por nacionalidade e assuntos. Minha biblioteca é um eterno leva e traz, tira e põe de caixas e cataloga e deixa para depois. Aos poucos ela vai sobrevivendo e respirando. O mesmo para o amigo cão, o mesmo para mim. Escrevi mil e treze palavras, li alguma coisa que não lembro o que é e parei tarde, já madrugada, mas demorei a dormir pensando nas coisas que precisava fazer no dia seguinte. Há um motivo para tudo, menos para o que eu acho que existe sentido. É isso, até a próxima entrada.
Diário de escrita