Foi o dia que eu trabalhei lixando tábuas para mais duas prateleiras da estante que estou levando mais de um mês para construir. Foi o dia que eu completei a centésima entrada do meu novo livro. Foi o dia que passei completamente cansado e destruído, morto de sono e apático a quase tudo. Foi outro dia, mais um entre tantos, tão rápido e passageiro como todos os anteriores. Foi dia de recordações, dia de lembranças profundas que achei que não lembraria mais. Foi o dia que li um conto do Fernando Abreu, o responsável por despertar todas essas memórias. Escrevi pouco mais de mil e quinhentas palavras. Mais um texto, mais uma entrada, menos um dia de vida. Escrevo para ver passar o tempo, para ver-me morrendo dia a dia. Até a próxima frase.

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