Quase duas da madrugada. Escrevi pouco mais de duas mil e trezentas palavras. Bem no último dia do mês, voltei a escrever meu conto, fiz a entrada do meu novo livro e prossegui nessa árdua tarefa de compor histórias e digitar a vida para mim mesmo. Li um bocado também, de Lage a Céline. Descobri que o autor francês flertou com o nazismo (flertou aqui é eufemismo). Preciso de mais autores comunistas em minha vida. A intenção é não me demorar mais nenhum segundo, só vim terminar o trabalho do dia e não deixar nada para o dia seguinte. Amanhã eu tento manter a produtividade, bem no dia do trabalhador, o proletariado, nossa classe. É isso, nos lemos em outras palavras.
Diário de escrita