Olha só essa ideia: escrevo essa entrada com base no que eu ainda vou conseguir fazer de escrita, agora são onze e meia da noite do dia cinco mesmo, só agora eu vou começar a mexer com meus textos, mas eu faço um cálculo mental de como será a produção e já deixo essa entrada pronta para só postar com o número de palavras feitas no dia. Posso já contar que eu organizei a estante do escritório, separei tudo que era romance, novela, conto, crônica, poesia, cordel, teatro e outros tipos de texto, como ensaios e artigos. Agora tenho uma noção do que eu posso ler daqui para frente. Mas não se enganem, passei a tarde inteira organizando essa única estante de seis prateleiras, mas faltam ainda todos os livros que não estavam nela e estão espalhados pelo lugar. Sem contar a biblioteca que ainda continua encaixotada (angústia lembrar disso). Já posso contar também sobre a crônica da Lage que eu li hoje, fala sobre a última página, quando um autor termina um livro, o peso que esse ato de escrever o fim da história carrega. Posso dar apenas minha opinião, eu sinto uma tremenda sensação de dever cumprido e já penso no próximo texto, até porque eu vou gastar uma vida revisando o que eu acabei de escrever. Mas é um texto muito legal e inspirador, sigo curtindo muito o trabalho da Claudia Lage. E, inclusive, eu posso até terminar a entrada com uma despedida e tudo, assim só fica pendente o número X de palavras que eu vou escrever ainda. Última frase e despedida: contorno o traço em dígito para que demonstre em verbo imagens do meu pensamento. Até a próxima e tchau! (Agora sim, resultado: pouco mais de 1.800 palavras.) Até mais ler.
Diário de escrita