Voltei. Escrevi mais de 2.100 palavras. Tudo agora há pouco, tudo corrido, tudo na base da maior agilidade possível. Ficou bom?, claro que não, mas é o que eu consegui fazer. Passei a maior parte do dia organizando os livros aqui no meu espaço de trabalho, estou moído, cheio de dores e completamente suado (o calor ajudou muito nesse último quesito). Li uma crônica da Claudia Lage em que ela exagera no sentimento de não ter reconhecido um texto próprio. Digo exagera porque ela ficou sem ler por mais de um mês tentando se encontrar em suas próprias palavras. Eu me lembrei de ter passado por isso uma vez e nem cheguei perto desse sentimento, lembro de ter achado legal a experiência de ter gostado do meu próprio texto e só. Já parei de ler por inúmeros motivos, acho que já passei muito mais do que um mês sem leitura, mas por não me reconhecer no que foi lido eu nunca tive esse “desprazer”. E o texto estava tão bonito, tão recheado dela própria, não entendi o porquê desse sentimento. Vai entender. Bom, é isso. Hora de tomar um banho e dormir. Amanhã eu espero voltar antes, mais cedo, mais disposto e menos derrotado. Não preciso me perder nos textos, a vida já faz isso comigo sempre. Talvez seja um bom tema para o próximo escrito: o quanto a vida me obriga a escrever para não me perder ainda mais. Até o próximo episódio. Boa-noite.

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