Escrevi um pouco mais do que 2.500 palavras, li Cortázar pela primeira vez, pensei em muitas coisas que eu gostaria de estar fazendo e vivi o dia como se eu tivesse milhões de coisas que precisavam ser feitas. Mas eu tenho milhões de coisas para fazer, o que não me impediu de desejar e sonhar pelo menos.

Pensei muito sobre o que a vida me reserva como se a vida pudesse escolher por mim coisas que eu não sei ou imagino. Um resquício de um passado místico onde acreditava que existia um destino. O único destino que acredito agora é do fim das coisas. Quando tudo pode acabar a qualquer momento e massacrar corações já doloridos. Só não acaba a vontade, seja a de escrever e ler ou as ocultas que sequer posso pensar em expressar.

Mas é isso aí, é o preço que pagamos por sermos mortais e vivermos num sistema predatório que está pouco se fodendo com os outros. Outros tempos dirão onde cheguei, mas, até que chegue, escreverei e lerei. Boa-noite e até o próximo ponto final.

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