E o ano virou e a minha meta de escrever 365 minicontos e versos correlacionados foi concluída com sucesso. ACABOU! UHU! CONSEGUI!!! E são textos que eu ainda publicarei em quatro volumes (cada um com três meses de escrita), basta eu conseguir uma editora para isso ou chutar o pau da barraca e publicar pela Amazon mesmo. Quantas coisas não passamos esse ano que se foi, não? Digo no passado, pois o ano já virou por aqui. Mas vamos ao dia de escrita em ritmo de festa.

Hoje eu escrevi um pouco mais de 3 mil palavras, meus textos criativos do dia fecharam o ciclo que comecei lá no dia primeiro de janeiro desse ano passado. Um quase manifesto sobre as palavras e a revolução que elas devem trazer. É como eu me sinto em relação ao ato de escrever. Eu explico:

Neste novo ano nós devemos comemorar muito, afinal, o bandido genocida não é mais presidente. O mundo voltou a ser redondo e as pessoas terão um pouco mais de amparo. Nunca imaginei que um dia escreveria tanto e que usaria tanto o verbo para protestar contra as injustiças e desigualdades do mundo. Neste novo ano eu só quero continuar escrevendo, usando minhas palavras e entrelinhas para manifestar os meus descontentamentos com o mundo atual em que vivemos. Escrever é mais do que meu propósito, é também uma voz que ecoa, que vibra e que se espalha. Espero que eu possa contaminar as mentes com meus textos e ajudar de alguma forma. Até lá, e mesmo estando lá, continuarei escrevendo todos os dias enquanto tiver saúde física e mental para isso.

Os projetos para o próximo ano eu vou falar amanhã (que já é hoje), na próxima entrada, com capa nova e tudo. Tenho mais uma coisa para falar sobre hoje. Durante o fluxo, eu precisei agradecer a mim mesmo por essas conquistas. Expliquei que não estou fazendo chacota, nem estou sendo pedante, foi um real agradecimento, pois eu fui minha maior companhia em quatro anos de terror, quatro anos de desgraças e puro caos. Se eu não escrevesse conversando comigo, nem sei se estaria aqui. A palavra vai fluindo e as emoções do recôndito do ser vão surgindo. Foi assim que aconteceu comigo nesses mais de seiscentos dias escrevendo. Criar e digitar é um exercício, é um alívio, é um processo único que encontrei para tirar tudo que transbordava e ainda transborda aqui dentro. E que eu continue fazendo isso, que eu continue tendo a oportunidade e o privilégio de continuar escrevendo por todos os dias da minha vida.

E é sobre isso: ler, escrever e continuar. Além disso só peço o básico: saúde e paz. Que esse novo ano que se inicia nos deixe sonhar e voar ainda mais alto, amém. Nos vemos amanhã, neste mesmo lugar, mas em um país diferente. Até.

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