Uma e pouco da madrugada. Estou com suspeita de Covid (mais essa? De novo?), farei o teste amanhã. Bom, mesmo com espirros constantes e a cara fechada (parece alergia), eu produzi muito.

Para começar, eu terminei de ler o livro “Dicas da Dad – português com humor”, da Dad Squarisi. Deu para aprender alguma coisa? Sim, foi possível. Dei nota 3 de 5 para o livro. Faço três ressalvas para a leitura: primeiro, o livro é de antes do Novo Acordo Ortográfico, está defasado (vide o trema que não usamos mais e algumas aplicações do hífen); segundo, o humor é patético, raras vezes achei graça, a grande maioria das piadas é machista, xenofóbica e com muitos termos sabidamente racistas; terceiro, ela é muito pedante no seu saber, nota-se o incrível preconceito linguístico e total descaso com os regionalismos do país. É o melhor que consigo avaliar em poucas palavras.

Hoje eu escrevi um tanto mais de 2.800 palavras. Meus textos criativos do dia foram baseados em minhas memórias e vivências de um tempo em que trocávamos cartas apaixonadas e os medos e inseguranças da juventude acerca do amor.

E é isso aí, bora ler mais um pouquinho e dormir. Há palavras para quase tudo nessa vida e o resto é silêncio. Boa-noite aos que ficam e até mais para os que vão.

Você também pode gostar:

1 comentário

  1. Cartas…me lembro da delícia que era escrevê-las; me lembro da ansiedade incômoda que era aguardar uma resposta (será que teria uma resposta?); e por fim, quando a tão esperada carta chegava em mãos, ne lembro do coração aos pulos ao ler cada linha…coisa de gente apaixonada, ou pura nostalgia?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *