E na onda de correr contra o tempo e com a vida atolada em ansiedades, eu vou fazendo o possível dentro do limite das horas de um dia. Lutando contra os pensamentos catastróficos que pipocam na cabeça o tempo todo. Sofrimento antecipado e sem sentido.

Hoje escrevi 254 palavras de um miniconto sobre um blog anônimo que divulga fatos e histórias caóticas, causando reboliço nas estruturas sociais. No verso, com 88 palavras, eu falo da dualidade e conflito entre o real e o imaginário que nos cerca. Gostei de ambos (quase sempre gosto, sou um puxa-saco de mim mesmo). No fluxo, onde desenvolvi pensamentos sobre os próximos textos a serem criados, escrevi 1634 palavras.

Também li bastante, consegui avançar quase quarenta páginas no livro do Suassuna, agora faltam pouco mais de duzentas páginas para o fim dessa linda, arrasta, cômica, politicamente incorreta, história do sertão.

E é isso. A semana começou e o pânico já me atormenta (se trata, ou). Menos de quinze dias para o fim do genocida, menos de onze dias para o fim de minhas tarefas mais prioritárias. Sigo vagando entre caracteres isolados, ajuntando significados para a vida através dos textos. Uma boa-noite.

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