A um dia de completar 500 dias escrevendo, cá estou eu escrevendo minha entrada nesse diário, apreensivo para o grande dia que terá de ser dividido com muitas outras atividades. Bom, faço o possível para continuar firme nessa saga, mesmo quando a vida tenta me derrubar com rasteiras constantes. Mas vamos falar sobre hoje, sobre o muito pouco que li e sobre as duas mil palavras que escrevi. Nos textos criativos eu trabalhei a ideia de como a humanidade teme o desconhecido, como ela reage com violência a tudo que não entende. Foi mais um escrito de ficção científica com muitas pitadas de reflexões filosóficas. Quero recomendar um filme antes de encerrar por aqui, se chama “Men, faces do medo”, um soco no estômago do patriarcado misógino desse planeta. Se alguém não gostar (gostar é uma palavra estranha, já que ele é perturbador) desse filme é porque provavelmente se verá representado em alguma cena. Assistam. E acho que por hoje já está bom, vou deixar as minhas muitas palavras para amanhã, o dia certo de comemorar. Segue o subtexto da vida, oculto por boas ou más palavras. Até.
Diário de escrita