Estou a cinco dias de completar 500 dias escrevendo. Outro grande feito, e que quero que se perpetue por mais quinhentos, mil, dez mil dias consecutivos de escrita. Pretendo comemorar daquele jeito particular que eu gosto muito: escrevendo. Escrever é a minha forma de resistência. Parece pífio e patético, mas é o que eu, um ser comum e sem grana, consigo fazer do isolamento em que vivo, permanecer escrevendo e criando o maior número de dias possível. A criatividade não me faltou até hoje, espero que continue assim, estou me esforçando para isso, sempre me colocando em desafios criativos. A leitura me ajuda muito nesse ponto, é como eu me informo, como eu tenho novas ideias, como eu aprendo mais sobre o ofício de escrever. Atualmente, estou próximo de completar outro longo conto, pretendo terminar doze deles ainda este ano. Mas ano que vem, minha ideia é produzir ao menos uma dessas longas narrativas por semana. É loucura? Talvez seja, mas é outro dos meus desafios e, se eu não me meter nesse tipo de enrascada, eu acabo me acomodando. Mas não quero falar do que ainda irei fazer, ainda mais para o ano que vem. Quero me focar neste ano, que espero que seja o último pior ano de nossas vidas, o último ano de governo genocida (amém). Neste momento, estou no processo de fazer a terceira revisão do meu primeiro livro, depois disso, faltará apenas uma etapa para eu enviá-lo para deus e o mundo e torcer para conseguir uma editora que queira publicá-lo (mas tenho um plano reserva se nenhuma se interessar). Ao final deste mês de setembro, eu também terei completado o terceiro volume dos meus contos correlatos, formados por minicontos e versos diários. O segundo volume já está pronto desde o dia 30 de junho, mas sequer toquei nele para fazer a primeira revisão. Um dia eu começo, quero focar no tratamento deste primeiro livro para depois pensar no tratamento dos outros. Mas já falei demais e tudo dentro de um único parágrafo. O site é meu, as entradas são minhas e ninguém lê isso mesmo. Ainda, não. Não há regras e eu quero aproveitar que elas ainda não existem para escrever o que eu quiser. Mas é isso, chega de entrada por hoje, amanhã tem mais, as palavras continuarão expandindo esse mundo literário que é o meu pensamento. Até breve.
Diário de escrita