Justo hoje, que completo quatrocentos dias ininterruptos de escrita, eu quase surtei escrevendo. Venho deixando a produção incessante de textos dominar a minha racionalidade. Hoje foi um dia muito difícil, não que eu tenha escrito pouco, pelo contrário. Foram mais de duas mil palavras somando tudo, mas não quero quantificar e nem alongar os meus escritos de hoje. Estou precisando de descanso, quatrocentos dias sem parar significa que minhas férias já venceram. Tenho que aliviar para o meu lado. Não significa que eu vou parar de escrever. Significa que eu quero diminuir de vez em quando. Só isso. Estou realmente precisando. É o que eu pretendo tentar em breve. Usar um dia para escrever e ler o mínimo do mínimo necessário e relaxar o restante do tempo. Vou chamar de “respiro”. É exatamente isso. Em breve eu volto e conto sobre o dia que usarei para não produzir demais e, se eu gostar do resultado, farei com mais frequência. Espero não surtar, tendo um efeito contrário do esperado. Uma reação adversa (um medo real pra mim). Bem, é isso. Num parágrafo grande e sem separação de ideias, me despeço de mais um dia de escrita. Rumo aos 500 dias, “logo eles chegam”, como esses 400 que eu nem vi passar. Até mais ver.
Diário de escrita