E não é que ele conseguiu?! Parabéns para mim, finalmente, um ano de escrita!!!!! Desculpem a empolgação, mas eu estou escrevendo todos os dias, disse TODOS os dias há um ano! 365 dias criando, refletindo, planejando, produzindo, lamentando, odiando, festejando, sofrendo, reclamando de tudo, mas criando e criando, e criando ainda mais, e sempre digitando, ou escrevendo à mão. Um trabalho duro, árduo, dolorido, persistente, insistente, desafiador, assustador, mas o trabalho mais delicioso que eu já fiz na vida.
Quanta desgraça eu não passei para chegar até esse dia. Quantas vezes eu quis desistir, largar mão, dessa coisa de criar e produzir todos os dias. Quantas vezes eu pensei “Ah! Hoje não, vai?!”. Mas eu continuei, me obriguei a produzir quando não queria. Quando todo mundo dizia “Não precisa fazer isso o tempo todo. Se dê um descanso de vez em quando.” Ainda bem que não segui o conselho. Senão, não estaria aqui comemorando, estaria lamentando o dia que desisti, ainda mais depois de tanto tempo investido, tanto suor.
Preciso afirmar: NÃO EXISTE INSPIRAÇÃO! O que existe é a vontade de querer fazer. Mas também existe a responsabilidade de fazer mesmo quando não se tem vontade. E é por isso que eu consegui chegar nesse famoso UM ANO CONSECUTIVO DE ESCRITA.
Quem um dia se prontificou a ler tudo que eu já postei por aqui, deve fazer uma ideia dos perrengues que eu passei. Mas também vai ter um vislumbre de todas as ideias que eu tive, e também dos muitos momentos bons de criatividade.
Mas já comemorei demais. Comemorei como? Escrevendo, claro! Hoje eu bati o meu recorde de palavras digitadas. Escrevi muito, muito mesmo. E gostei de ter feito, e pretendo repetir essa coisa de comemorar escrevendo. Chegarei aos dois anos, três anos, mil dias, dez mil, e vou até o último dia de vida escrevendo. Nem que seja um único parágrafo escrito à mão num dia conturbado, mas continuarei escrevendo.
Hoje eu escrevi o miniconto e o verso diário com, respectivamente, 280 e 84 palavras. A ideia da vez foi um olhar divertido sobre as intempéries da vida. Não era minha intenção quando comecei a escrever, mas gostei de como chegou a esse ponto. Depois eu escrevi um conto curto, só com diálogos, sobre um assunto que sempre me intrigou: nomes. Foram mais 621 palavras. E aí, eu fechei o dia de produção escrevendo meu amado fluxo de consciência, o lugar feito para descarregar tudo que eu penso num fritar de dedos. Fiz muitos e muitos planos futuros de escrita. Foram (pasmem) 5268 palavras, doze páginas abarrotadas de ideias.
E, olha, eu gostaria de ainda estar escrevendo, mas o dia já acabou, a madrugada entrou, e a bunda está doendo de tanto tempo sentada. Melhor deixar as outras ideias para o dia seguinte. Aguardem notícias do meu primeiro livro (que já está criado, em estado de revisão e edição). Obrigado a mim mesmo por essa conquista. E, para não perder o costume: nos vemos em outras palavras. Boa noite e até logo mais.