Faltam cinco dias para completar um ano de escrita consecutiva. Um marco na minha vida, um feito distinto de tudo que já fiz até aqui. Mas ainda não é hora de comemorar. Estou tentando mudar meus hábitos de escrita deste diário, inserir algumas informações, voltar a escrever outras, vamos ver como essas entradas vão ficar. Não prometo que farei sempre, afinal, é a última coisa que eu escrevo no dia e, geralmente, muito tarde da noite, quando meu cérebro já está se desligando.

Mas vamos lá: hoje eu corrigi um único texto do livro que pretendo lançar ainda este ano. No caso, um miniconto e verso (o mesmo tipo de texto criativo que escrevo todos os dias) sobre o Astro-Boy, o meu querido e peludo companheiro que partiu no dia 4 de janeiro. A edição foi necessária porque o texto estava muito pessoal e pouco literário. Mas para fazer isso eu chorei horrores. Cada linha que eu escrevi me remetia a uma lembrança dolorida. Por fim, depois de quarenta minutos chovendo pelos olhos, eu consegui deixar o texto bem mais adequado. Espero que minha revisora goste.

Hoje, eu escrevi o tradicional fluxo de consciência que vem me acompanhando em quase todos os dias de produção, foram 2001 palavras. O miniconto e o verso de hoje, respectivamente com 212 e 56 palavras, foram sobre sentimentos mascarados por necessidades externas, como a compulsão por colecionar algo. Eu gostei do resultado, achei digno.

Fora isso, todas as manhãs eu estou escrevendo três páginas à mão, um tipo de exercício de criatividade chave para acionar o texto criativo em mim. Comecei a ideia despretensiosamente e aderi à causa. O que estou lendo atualmente são dois livros: Domingo, da colega de escrita Ana Lis Soares; e o livro do Assis Brasil, Escrever Ficção, livro que há tempos não pegava pra estudar. (Agora vai! Fé em Darwin!) Minha intenção é terminar o Domingo antes do final do mês e adiantar bem a leitura do livro técnico.

É isso, outro dia chegando ao fim. Vamos descansar lendo mais um pouco? Tentando não perder o foco no meu propósito. Uma palavra de cada vez até ter uma história para mostrar. Um dia também vão contar a minha por aí. Boa noite e até mais.

Você também pode gostar:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *