Hoje eu posso dizer categoricamente que estou bem, e até feliz. Escrevi um monte, muito e muito mesmo. Há tempos não sentia tanta vontade de escrever. Qual o motivo desse rompante de alegria? O cerne eu não sei, mas sei como começou. Começou quando eu procurei um psicólogo para poder falar dos meus problemas, ainda nem fiz a consulta, mas só de já ter procurado me sinto melhor. Começou também depois que eu escrevi à mão, logo de manhã cedo, quatro páginas inteiras de um caderno.

É engraçado como as coisas mudam tão de repente, passei mais de dois meses sentindo obrigação em escrever e, hoje, do nada, escrevi com uma vontade enorme. Busquei meus cadernos antigos, coisas lá de 1997, quando estava com meus 21 anos ainda. Achei escritos de antes disso também, pena que não estavam datados, um erro que não me permito mais fazer. Foi muito bom encontrar o Pedro do passado, ver suas ideias ingênuas, mas cheias de criatividade. Foi muito bom voltar a produzir com vigor.

Agora vou me despedindo, porque nessa correria toda de criar e escrever eu acabei não lendo nada. Ler é importante, é essencial. Boa noite aos que já me leram um dia.

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