Revisei dois textos. Um eu só corrigi, outro eu mudei o final e enxuguei umas cem palavras dele. Não gostei muito, mas ficou apenas: menos pior. É como remoldar uma peça gasta e cheia de rebarbas. Agora tenho uma peça sem arestas, mas com um pouco de folga.
Hoje saiu o resultado de um concurso que participei. Achei o resultado no susto. Nem sabia que sairia hoje. Não recebi e-mail algum dizendo um “não rolou”. Se não tivesse visto a publicação, nem saberia do resultado final. Não ganhei, claro. Fiquei bem triste com a notícia, mas faz parte. Bateu em mim uma síndrome do impostor por um tempo.
Mas agora há pouco escrevendo, repassando ideias de novos textos, eu deixei essa preocupação de lado. Na pior das hipóteses, eu consigo emplacar um texto por volume de produção. Quero dizer que eu tenho tanto texto escrito e tanta ideia para escrever que, de algum modo, um deles pode dar certo. Fico no aguardo da aleatoriedade.
Ah, escrevi um fluxo sobre muitas ideias e me lembrei de uma história bem antiga. Um bom mote e um bom enredo que vale a pena ser desenvolvido, que foi devidamente anotado. Foram 1596 palavras de um monólogo profundo.
Deixo o meu até mais para os que ficam acordados. Nos vemos em outras tantas palavras.