Hoje eu tirei uma grande responsabilidade das costas. Parei de lutar contra o tempo e o prazo, ao menos por enquanto. Agradeço ao apoio de dois bons amigos que me orientaram nesse sentido, Lílian e Marcone. Era o que eu precisava ouvir e era também o mais certo a se fazer.
Não sei se parece tão óbvio assim, mas eu me cobro muito em relação ao que eu gosto de fazer. É mais porque eu quero me profissionalizar do que por puro perfeccionismo. Na verdade, as duas coisas. Eu me sinto compelido a produzir algo que eu goste, no caso escrever, o tempo todo. Talvez seja o meu medo de nunca ser bom o bastante, talvez seja apenas o desespero mesmo.
Quando me imbuí da tarefa de escrever todos os dias, eu não imaginava que isso fosse chegar tão longe, nem que eu gostaria e levaria isso tão a sério. Mas eu preciso ser produtivo, uma das coisas que eu quero me propor ao longo dos dias de produção, é criar mais contos, ter mais material publicável. Pretendo produzir uma boa história por semana, ou algo perto disso. Ou seja, tiro um peso das costas e coloco outro. Mas é assim que eu me sinto ativo e produtivo. Além de prolífero, claro.
Hoje foi outro grande momento de reflexão, então escrevi um fluxo comprido, de 2330 palavras. Uma autoanálise de muitas ideias e convicções, confissões, desejos e traumas. Escrever me fortalece, me instiga a viver e perdurar. A palavra é, para mim, um propósito. Gosto do que faço e pretendo continuar palavreando.