Dia da independência dos gringos. Me perguntei por um segundo como eu sabia disso e a resposta óbvia saltou aos olhos: todos os malditos filmes que nos contam esse fato. Os mesmos filmes que nos contam que existe a liberdade e o sonho “americano”, como se eles fossem os únicos americanos do planeta.

Ia direto ao assunto do diário, mas vale a reflexão: independência de quê? Que vida merda levamos? Isso é ser independente? Eu volto a dizer que só me acharei independente quando não houver um capitalismo gritando na minha cara que eu preciso ter dinheiro para comer no dia seguinte. Não me sinto livre, em momento algum, você se sente? Se sim, que privilegiado(a) é você, não?! Ou um mero recebedor de recursos? (Entenda-se: herdeiro(a).) Vale sempre se perguntar.

Agora, já feito o mínimo desabafo, vamos à produção. Estou perdido em meus próprios pensamentos e conflitos internos, mas eu tive a ousadia de escrever 1372 palavras de mais um fluxo. E o texto de hoje não foi só porque comecei a escrever tarde, meu texto foi porque precisava desabafar comigo mesmo. Amanhã tentarei ser mais literário.

Astro está bem, está aqui, dando um trabalhão, matando minha saúde e sanidade. Mas o que eu puder fazer, farei. Amo esse peludo de olhar sereno. Amo todos eles. Espero que saibam disso, para que não partam sem saber dessa minha autodestruição em prol da vida deles.

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