Estive conversando comigo mesmo. Uma série de desavenças transtornaram meu começo de dia. Só vim escrever agora no começo da noite. E já vou completando o ciclo de escritos, porque quero ler por mais tempo hoje. Preciso disso. Para não criar mais delongas, vou direto a produção e depois faço meus comentários.

Bom, comecei algo novo (quem poderia imaginar), mas deparei com um dilema muito grande: Tenho coisas demais já começadas, preciso concluir as ideias. Parei esse texto com apenas 144 palavras e um enredo ainda vago. Em seguida, decidi que precisava era mesmo de escrever um verso, e lá se foram mais 929 palavras de um desabafo acerca da ansiedade e o que estou fazendo aqui no mundo (típico). Para completar, senti que o momento era mesmo é de prosa, e não de poesia, aí larguei mais uma fluxo de consciência de 1100 palavras.

Então veio a questão a ser refletida, nesse fluxo, eu falei sobre como ando sem direção, pondo muitas e muitas ideias no papel. Não que isso seja de todo ruim, mas não me adianta de nada. Preciso escrever para ter um material publicável. Meu principal intento então será concluir o romance. Mais de cento e quarenta páginas não podem ser deixadas de lado.

Combinei comigo mesmo que todas as manhãs eu me dedicarei a revisar essas mais de cem páginas por duas horas. À tarde, estou livre para criar, sempre priorizando o romance, mas livre, por, no máximo, duas horas. À noite, a vez é da leitura. Ponto. Nada mais do que isso. Quatro horas de criação e revisão e o resto só para ler. Consigo me conformar com isso.

Se eu for refletir sobre tudo isso, vou concluir que eu preciso refletir mais, então vou só parar, pegar meu livro e ficar bem quietinho até amanhã, quando a labuta começa.

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