Quase duas da madrugada. Escrevi pouco mais de duas mil e trezentas palavras. Bem no último dia do mês, voltei a escrever meu conto, fiz a entrada do meu novo livro e prossegui nessa árdua tarefa de compor histórias e digitar a vida para mim mesmo. Li um bocado também, de Lage a Céline. Descobri …
Dia 730 – 29 de abril de 2023
Escrevi pouco mais de duas mil palavras, parte delas para o novo livro, falei sobre os constantes pedidos de ajuda vociferados ao mundo surdo e indiferente. A raça humana é a desevolução da espécie, estamos fadados à extinção, nada mais que isso. Talvez seja por isso que o melhor a ser feito é abraçar a …
Dia 729 – 28 de abril de 2023
Então eu estava escrevendo e quando percebi, não estava mais. Dormi enquanto escrevia. Primeira vez? Não sei dizer. Sei que acabei não terminando o que estava fazendo, escrevi apenas um pouco mais de 1.300 palavras. Ao menos eu consegui terminar a entrada do novo livro, mas deixei o fluxo pela metade, um meio-fluxo. Agora eu …
Dia 728 – 27 de abril de 2023
Duas e vinte da madrugada. Hora de parar. Parando com a mesma sensação de sempre, quase sempre, de que deixei a desejar. Hoje falei das diferenças entre ser um ser objetivo e ser um avoado. Sou assim, imagético, e vivo no mundo da lua. Para mim, atenção é como o dinheiro, sempre falta. Escrevi em …
Dia 727 – 26 de abril de 2023
Mesmo esquema, falta de tempo, correria, menos tempo, mais correria, escrita quando dá e quando não dá. Em meio ao caos, em meio à correria e correria em meio a correria. Com toda a força do pleonasmo e redundância. Escrevi cerca de duas mil e cem palavras, não toquei no conto, mas escrevi no novo …
Dia 726 – 25 de abril de 2023
Três mil e duzentas palavras digitadas. Algo aconteceu, algo que preste, pelo menos. Além da entrada do novo livro, fiz uma vasta programação de como usar o meu tempo para as minhas atividades diárias. Pensei até em planos contingentes para não dar brechas ao estresse e, para garantir mesmo, me mandei ficar calado caso tudo …
Dia 725 – 24 de abril de 2023
Impressionante como senti uma repulsa devastadora ao sentar para escrever. Já tinha sentido algo parecido, mas não nessa força. Só escrevi porque me obriguei, como se eu fosse um masoquista e sádico que obriga alguém a algo terrível. Produzi pouco mais de mil e quinhentas palavras, uma entrada para o novo livro e mais nada …
Dia 724 – 23 de abril de 2023
Foram quase três mil palavras de conflitos internos. Ao menos produzi o suficiente para dizer que fiz. Li mais um pouco de Cortázar e ele continua me inspirando. O avassalador domingo modorrento levou meus dedos ao profundo escrever de mim mesmo. Falei de tudo e quase nada, típico dia produtivo. Faltou muita coisa, sempre vai …
Dia 723 – 22 de abril de 2023
Na tosquidão da vida, segui em letras tortas e por algum motivo nada plausível consegui escrever partes de minhas obras. Foram pouco mais de duas mil e setecentas palavras, uma parte para o livro novo, outra para o conto atual e o restante, a grande maioria, para um fluxo de tormentos intermináveis. Li “Ventos Alísios” …
Dia 722 – 21 de abril de 2023
O mínimo do mínimo necessário. Esse foi meu dia de produção. Uma pequena entrada para o livro, menos de mil e cem palavras no total e só. Li umas duas páginas e parei. Acabou a graça e assim fiquei. O frio chegou e achei que com ele eu produziria decentemente, mas não, não houve jeito …