Grande parte do dia foi na cidade, nenhum contato com o teclado do computador (será que eu um dia compro um teclado para o meu celular? Se compro ou não é apenas uma questão financeira e não de desejo) até voltar para casa.

Na rua, aproveitei o tempo para ler no Kindle, passei da metade do livro sobre política. Visitei meus dois sebos preferidos e adquiri alguns livros belos e usados (como a maior parte do meu acervo pessoal).

Já de volta, depois da esterilização, do banho, alimentação e conversa por vídeo com o filhão, sentei-me para escrever e produzir. O sono que me sequestrava sumiu assim que comecei a digitar.

Hoje escrevi 512 palavras de resumos do meu romance, detalhes importantes para o desenrolar da história. Mas eu queria mesmo era voltar a uma história antiga que havia começado há mais de três anos.

Resumi e anotei muitas ideias e foram 1220 palavras desse antigo enredo de outro romance. Acredito que agora já tenha outros dez romances para escrever. Soa arrogante, mas eu me sinto preocupado. Minha mente viaja para muitos lugares, tantos que eu tenho medo de não conseguir retornar e me focar em apenas um.

As centenas de personagens vão se misturando, e é por isso que eu costumo fazer grandes resumos de até dez páginas de cada história, para que eu não perca o fio da meada de outra mais urgente.

Vou me dedicar o restante da noite para ler mais do Senhor das Moscas, aproximar do final do livro e arrematá-lo amanhã.

Ah! Quase me esqueci, visitei Smeagle, ele ficou feliz em me ver e eu só estou tranquilo aqui escrevendo por tê-lo visto muito bem. Acredito que logo ele me fará companhia enquanto escrevo. Sinto sua falta agora também, meu parceiro de criação.

Hoje eu completo três semanas ininterruptas de produção, uma média de mil palavras por dia, mais de vinte e uma mil palavras nesse tempo.

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