A vida continuou, não como gostaria, mas seguiu e adiantou-se no tempo. Escrevi pouco mais de duas mil e quinhentas palavras ao todo; continuei criando o conto da vez, revisei muito pouco dos textos antigos, li um terço de um conto, fiz a entrada do meu livro póstumo e finalizei o dia de escrita às pressas porque já era muito tarde. Enfim, descontrolei-me com banalidades, perdi o foco e parei de me vigiar como deveria ter feito. O resultado foi isso, muito aquém do que eu gostaria. Tentarei outra vez no dia seguinte, que já é hoje, e experimentarei ser mais rígido e rigoroso com minha atenção. Veremos. É isso, nos lemos depois, noutras frases soltas no tempo, um tempo que não volta, outro tempo perdido. Até breve.
Diário de escrita