Duas da madrugada. Digitei as últimas linhas das mil e quatrocentas palavras que escrevi hoje agora há pouco. Também li dez páginas do Frei Betto, que insiste em ligar tudo à religiosidade, claro, evidente, trata-se de um frei. Há muitas coisas interessantes por trás de toda a chatice mística, por isso continuo lendo e até gostando de umas poucas coisas. Hoje foi um dia modorrento, amanhã será ainda pior, muita coisa para resolver. Percebi que noventa por cento do meu conflito literário advém do tardar da escrita, tentarei me educar a escrever o mais cedo possível, o que considero uma tarefa extremamente difícil, já que há quase novecentos dias venho escrevendo quase ao fim do dia ou, em sua maioria, depois de adentrada a madrugada. Não funciono à luz do dia, não concentro, não tenho silêncio, não gosto, mas, infelizmente, preciso. Vou começar a contar os dias que eu consegui escrever e ler antes das dezoito horas, até agora já consegui: zero. No mais, é tudo isso, quero ver o quanto eu preciso me esforçar para chegar à mudança de um hábito, pior, será que conseguirei manter o hábito, caso chegue lá? Se eu descobrir, volto para contar. Até a próxima palavra.

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