Escrevi mil e cem palavras, consegui escrever uma boa entrada para meu livro novo, algo que me agradou o suficiente. Li uma única parte do desassossego de Pessoa, a melhor entrada que li até agora, anotei quase tudo e salvei algumas frases. Poético. Bem, já a vida, a real, continua terrível, em partes, pois fiz o meu retorno com o cardiologista e ele disse que meu coração é forte o bastante para as futuras medicações contra o TDAH. Não sei se foi elogio ou ofensa, mas também me disse que minha saúde cardíaca está excelente para alguém como eu. Não quis saber detalhes e saí satisfeito. Já o Dino, meu amigo e filho peludo, está prostrado, segue internado e, mesmo com exames mais positivos, continua sem reagir como o esperado. Não sei se conseguirá sair dessa, mas daria tudo para que saísse. Entre a realidade e a ficção, escolho mil vezes as falsas palavras criativas que leio e produzo. Viver a vida é trágico, ser enganado pela literatura ajuda a sobreviver. Até a próxima frase.

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