Mil e quinhentas palavras, o suficiente para dizer que escrevi. Ando desanimado, sem vontade de produzir, escrevendo por escrever e pouco me importando se as coisas estão funcionando no texto ou não. É o que restou fazer. Li um pouco de Lúcio Cardoso e encontrei nos diários do autor os mesmos anseios e tristezas. Escrever é uma arte deliciosa, mas recheada de fracassos e angústias. Escrevo sobre o que escreveria se estivesse bem, sobre o que quero escrever um dia, sobre o que ainda falta escrever e como seria bom se estivesse escrevendo, mas escrever mesmo, muito pouco. Haja palavra, haja saco, haja paciência. A frustração me persegue e sempre me alcança. Cansado de tentar e pensando em parar. Tão perto de mil dias, tão perto de vencer esse grande desafio. Já passei por outras frustrações antes, mas as de agora são sempre as mais atuais. Quem me dera controlar meu cérebro para conseguir pensar com clareza e eficiência, estaria menos indisposto para criar histórias. Enquanto isso não acontece, vou tentando do jeito que der. É isso. Mais um mês do ano finalizado, mais trinta e um dias desperdiçados. Até.

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