Outro dia atípico, muitos compromissos, muito pouco tempo, muita preguiça e muito sono. Fiz o que deu para fazer e foram pouco mais de 1.600 palavras suadas. Li apenas o que eu mesmo escrevi e tive que me contentar com isso. A coluna doeu, a bunda doeu, e quem foi que disse que escrever não dói? Trancos e barrancos é a história de vida de cada escritor neste mundo, imagino aqueles que faziam isso à mão ou à máquina, que vida dura e penosa. Deve ser por isso que escritores como Hemingway preferiam escrever de pé. Ou a Agatha, que preferia escrever numa banheira. Eu escrevo numa cadeira cheia de almofadas e mesmo assim já estou no osso. Percalços da escrita. Um dia eu compro uma daquelas mesas que se elevam para eu escrever de pé também. Ou, quem sabe, eu não crie vergonha na cara e volte a fazer alongamentos constantes para não ficar dolorido?! É uma, hein?! Volto no dia seguinte com mais detalhes inúteis de uma vida sentada. Até.
Diário de escrita