Dia bom demais, passei uma parte do dia com meu pequeno, brincando e contando histórias. Foi divertido e inspirador. Quanto à parte técnica, escrevi mais mil e poucas palavras do conto da vez, mais mil e quinhentas palavras dentro do fluxo. Fiz muitas pesquisas e vasculhei histórias, como a do autor mineiro Oswaldo França Júnior, que tenho um apreço especial. Achei uma entrevista onde ele contou sobre seu tempo como piloto de caça da aeronáutica brasileira, revelando os planos militares de bombardear o prédio do governo em Porto Alegre, em 1961, para matar Brizola. Seria um atentado terrorista praticado pelos malditos militares golpistas que há décadas vinham tramando barbaridades contra a democracia (infelizmente a burguesa). Uma história que Oswaldo nunca contou por escrito, tristemente, mas muito legal saber disso. Pena também que o autor faleceu cedo, com apenas 52 anos, vítima de um acidente na BR381 na década de oitenta. Estrada essa que eu passei centenas de vezes para visitar parentes em minha terra natal. Muito triste. Se não conhece ainda os livros de Oswaldo França Júnior, leia pelo menos o mais famoso dele: Jorge, um brasileiro. Livro muito gostoso de ler, recomendo demais. E é isso aí, segue o tempo com aproveitamento regular das horas, conto, conto e conto. Até.
Diário de escrita