Um pouco mais cedo do que ontem, um pouco menos de tarefas. Resolvi relaxar e no relaxamento percebi que não sei ser gentil comigo. Então decidi aprender a ser. Foi aí que me dei conta de que eu precisava de um tempo para só existir sem realizar milhões de atividades. Cortei mais da metade dos afazeres e senti o regozijo de viver sem tanta pressão. É estranho, é esquisito, ainda tenho que me acostumar melhor, mas fiz.

Hoje eu escrevi para mim, para meus pensamentos, uma conversa íntima comigo mesmo. Me dei conselhos, me ouvi, me senti menos crápula para comigo. Isso foi eu sendo gentil comigo, logo eu aprendo. Escrevi pouco mais de 2.100 palavras e está de bom tamanho. Hoje eu não li, mas lerei agora antes de adormecer, só o suficiente para pegar no sono. Nada de muito estresse, lembra?!

E é isso. Amanhã eu pretendo retomar alguns deveres, mas nada de sacrifícios, só o suficiente para não me sentir estranho. Das coisas que eu faço para mim, apenas três me dão prazer de fato: escrever, ler e tocar guitarra. As outras coisas podem esperar um dia ou outro, não vou morrer por falta, mas sim por excesso, por isso, desacelerei. Mas é sobre isso também, sobre viver por viver e não viver para morrer tendo algo para ser feito. Fiz muito, farei ainda mais, mas com menos pressão e mais prazer. Nos lemos depois, até uma nova frase num contexto qualquer, fui.

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