Passou da meia-noite, mas o dia hoje foi proveitoso. Fazia tempo que eu não tinha um dia assim. Até senti aquela velha satisfação que não encontrava há meses. E não só escrevi muito, como também li bastante, e revisei metade dos textos que faltavam corrigir. Acredito que amanhã eu já termine a terceira revisão do meu primeiro livro e, em poucos dias, ele será enviado para todos os lados.
Para ficar diferente, fazer um momento nostalgia, eu vou dar os números separados. Escrevi um fluxo cheio de resoluções e interações com a minha mente em 1763 palavras. Os meus textos criativos do dia foram sobre amigos imaginários, que podem ser mais do que coisas da nossa cabeça. Um momento de terror e suspense. O miniconto ficou com 283 palavras e o verso ficou com 97 palavras. E essa foi a parte escrita.
E foi isso aí. Logo eu acabo a revisão, a leitura do Suassuna, meu conto parado e as coisas vão avançando, sempre devagar e progressivamente. Joguei a moeda da vida para cima e estou a observar o seu eterno giro, negando o resultado de minha sorte (aquela que não creio), enquanto isso, vou criando histórias sobre os fenômenos atrelados a essa eternidade suspensa. Nos vemos (lemos) em outras palavras. Até.