Ando esquecendo de fazer as entradas, quero dizer, eu deixo para o dia seguinte, mas no dia eu não me lembro. Já é quase noite por aqui outra vez e eu só lembrei agora que não tinha escrito a entrada de ontem (dia 12). Então vamos lá.
Escrevi um texto que me agradou muito, narrei no presente, em primeira pessoa, e gostei muito do resultado. O meu poema também ficou muito agradável. Tem dias que gosto do que eu escrevo. Escrevi um miniconto com 323 palavras, um verso com 74 palavras e um fluxo com 1624 palavras.
Ontem eu terminei de ler o livro do Murakami, “Romancista como vocação”. O erro já começa daí, da palavra “vocação” que me causa um desconforto. Mas ontem, no último texto do livro, o narcisista se superou. Nunca li tanta merda de uma pessoa só. Ainda darei uma colher de chá, pois nunca li um dos seus romances, correrei esse risco um dia, mas já detesto a pessoa autor. Um cara repetitivo, pedante, desinformado, petulante, chorão, um asco de gente. Lixo total. Ah, faço um resumo do livro: é sobre dizer que não se incomoda com críticas, mas escrever um livro com quase 170 páginas só se fazendo de vítima com as críticas que recebeu. É isso. Passem longe, se possível.
E fecho meu dia (que foi ontem) com a seguinte frase: se você se diz uma pessoa capaz de reparar no mundo, mas não percebe os sofrimentos a sua volta você só é um hipócrita do caralho. É isso. Até breve.